segunda-feira, 26 de setembro de 2016
terça-feira, 6 de setembro de 2016
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Sono tranquilo hoje!
Os pais devem ser firmes e saber dizer
não, alerta José Hugo Lins Pessoa,
presidente da Associação de Pediatria de
São Paulo.
Foto: Dreamstime
não, alerta José Hugo Lins Pessoa,
presidente da Associação de Pediatria de
São Paulo.
Foto: Dreamstime
1. Ter rotina é fundamental
Marque uma hora para ele ir deitar toda noite e reserve um tempo para ficar com ele antes de dormir. Conte uma história - não pode ser assustadora ou empolgante - e converse sobre o dia dele. Se ele já é adolescente, pode ser que queira ficar sozinho, ouvindo música ou lendo. Mesmo assim, converse um pouco e lhe dê boa noite. Dica Imponha limites. Nada de estender o horário com mais uma historinha ou mais um beijo. E não alongue demais o papo com ele.
2. Invente um amigo noturno
Sua criança não desgruda daquele cobertor velhinho, do bichinho de pelúcia ou de uma boneca antiga? Calma... Isso é saudável e até recomendável. Segundo José Hugo Lins Pessoa, o brinquedo dará a ela uma sensação de segurança. Se ela acordar à noite, voltará a dormir, porque tem um vínculo afetivo com o objeto. Se o seu filho ainda não tem um brinquedo especial, incentive-o a ter. Mas lembre-se: é ele quem deve escolher. Dica Se o bebê fica acordando à noite, não vá lá toda hora. Isso irá acostumá-lo mal, e ele vai querer que você esteja no quarto o tempo todo.
3. Não durma junto com ele
Não há uma regra para isso. Pode até ser que seu filho durma bem na sua cama. O bom é que você estará perto dele se ele for pequeno e, por exemplo, precisar mamar. Porém, o lado negativo pesa: seu sono e o do seu marido podem ser prejudicados, e a intimidade do casal fica desgastada. Não é bom, mas se a família tiver de dormir toda junta no mesmo quarto, deve-se estabelecer uma divisória entre as camas, explica José Hugo. Dica Se o bebê começar a dormir com você, tenha em mente quando vai parar. O ideal é que a criança vá pra própria cama aos 6 meses de idade. Quanto antes isso acontecer, mais facilmente ele se adaptará.
4. Afaste os inimigos
Por mais que ele choramingue, nada de deixar a TV e o videogame dentro do quarto. Muitas crianças, e ainda mais os adolescentes, adoram ficar até altas horas acordados. Por isso, deixe os aparelhos eletrônicos na sala. Dica Final de semana é para relaxar, mas sem abusos. Estipule horário para ele acordar e também limites para jogar videogame aos sábados e domingos.
5. Nada de comer de madrugada
Você pode até não se importar de acordar toda hora para dar mamadeira ao seu filho, mas isso pode atrapalhar o sono dele. Depois dos 6 meses, as crianças já podem dormir a noite inteira, garante José Hugo. Se ele já for mais velho, dê um lanchinho leve à noite - nada de guloseimas. Dica Seja bem rigorosa na rotina de alimentação do seu filho, em especial durante a noite.
6. Use o método da espera progressiva
O pediatra Richard Ferber é especialista em sono infantil. Ele é autor do livro Bom Sono (ed. Celebris) e ensina um método ideal para quem sempre precisa da presença de outra pessoa para conseguir dormir. Deite a criança sozinha, na cama dela. Vá ao quarto dela em intervalos crescentes e espere um pouco antes de atender ao chamado. Veja algumas dicas: - Não fique mais de dois minutos com ela. Você deve acalmá-la, e não fazê-la dormir.
- Se ela acordar muito cedo, comece as atividades e não a deixe dormir de dia.
- Após uma semana, se melhorar mas não resolver, aumente o tempo do intervalo de visitas ao quarto da criança.
- Se ela não acordar no horário porque passou a noite chorando, acorde-a.
Marque uma hora para ele ir deitar toda noite e reserve um tempo para ficar com ele antes de dormir. Conte uma história - não pode ser assustadora ou empolgante - e converse sobre o dia dele. Se ele já é adolescente, pode ser que queira ficar sozinho, ouvindo música ou lendo. Mesmo assim, converse um pouco e lhe dê boa noite. Dica Imponha limites. Nada de estender o horário com mais uma historinha ou mais um beijo. E não alongue demais o papo com ele.
2. Invente um amigo noturno
Sua criança não desgruda daquele cobertor velhinho, do bichinho de pelúcia ou de uma boneca antiga? Calma... Isso é saudável e até recomendável. Segundo José Hugo Lins Pessoa, o brinquedo dará a ela uma sensação de segurança. Se ela acordar à noite, voltará a dormir, porque tem um vínculo afetivo com o objeto. Se o seu filho ainda não tem um brinquedo especial, incentive-o a ter. Mas lembre-se: é ele quem deve escolher. Dica Se o bebê fica acordando à noite, não vá lá toda hora. Isso irá acostumá-lo mal, e ele vai querer que você esteja no quarto o tempo todo.
3. Não durma junto com ele
Não há uma regra para isso. Pode até ser que seu filho durma bem na sua cama. O bom é que você estará perto dele se ele for pequeno e, por exemplo, precisar mamar. Porém, o lado negativo pesa: seu sono e o do seu marido podem ser prejudicados, e a intimidade do casal fica desgastada. Não é bom, mas se a família tiver de dormir toda junta no mesmo quarto, deve-se estabelecer uma divisória entre as camas, explica José Hugo. Dica Se o bebê começar a dormir com você, tenha em mente quando vai parar. O ideal é que a criança vá pra própria cama aos 6 meses de idade. Quanto antes isso acontecer, mais facilmente ele se adaptará.
4. Afaste os inimigos
Por mais que ele choramingue, nada de deixar a TV e o videogame dentro do quarto. Muitas crianças, e ainda mais os adolescentes, adoram ficar até altas horas acordados. Por isso, deixe os aparelhos eletrônicos na sala. Dica Final de semana é para relaxar, mas sem abusos. Estipule horário para ele acordar e também limites para jogar videogame aos sábados e domingos.
5. Nada de comer de madrugada
Você pode até não se importar de acordar toda hora para dar mamadeira ao seu filho, mas isso pode atrapalhar o sono dele. Depois dos 6 meses, as crianças já podem dormir a noite inteira, garante José Hugo. Se ele já for mais velho, dê um lanchinho leve à noite - nada de guloseimas. Dica Seja bem rigorosa na rotina de alimentação do seu filho, em especial durante a noite.
6. Use o método da espera progressiva
O pediatra Richard Ferber é especialista em sono infantil. Ele é autor do livro Bom Sono (ed. Celebris) e ensina um método ideal para quem sempre precisa da presença de outra pessoa para conseguir dormir. Deite a criança sozinha, na cama dela. Vá ao quarto dela em intervalos crescentes e espere um pouco antes de atender ao chamado. Veja algumas dicas: - Não fique mais de dois minutos com ela. Você deve acalmá-la, e não fazê-la dormir.
- Se ela acordar muito cedo, comece as atividades e não a deixe dormir de dia.
- Após uma semana, se melhorar mas não resolver, aumente o tempo do intervalo de visitas ao quarto da criança.
- Se ela não acordar no horário porque passou a noite chorando, acorde-a.
terça-feira, 9 de agosto de 2016
terça-feira, 26 de julho de 2016
Infecção de Urina
Trata-se de um quadro infeccioso, causado por bactérias,
comum entre crianças e adolescentes. Quanto mais jovem a criança, maior o risco
de evoluir para uma infecção mais séria. O que se deve considerar, além da
idade, é se a infecção urinária aconteceu uma única vez (sem outras causas) ou
se acontece várias vezes. Isso porque infecções de urina repetidas podem estar
associadas a outras doenças e levar a prejuízo do funcionamento do rim em longo
prazo.
Em relação aos sintomas, eles variam conforme a idade:
Em
recém-nascidos: quadro mais sério que vai desde ganho de peso inadequado,
vômitos, falta de apetite, irritabilidade, até uma infecção generalizada
Em
lactentes: a febre é a principal manifestação. Não se espera observar nessa
idade mudança do aspecto da urina e nem dor para urinar.
Em
pré-escolares e escolares: comumente há febre associada à dor ao urinar,
mudança da cor e odor da urina. Se houver febre e dor abdominal ou nas costas,
pode-se pensar em um quadro infeccioso mais sérico, com comprometimento do rim.
Em
adolescentes: febre é pouco freqüente, só aparece nos quadros mais avançados e
o mais comum é se observar dor ao urinar, mudança do aspecto da urina, urgência
para urinar e sangramento na urina.
O exame de cultura da urina não apenas identifica se há, mas
também consegue dizer qual o nome e sobrenome da bactéria que está causando o
quadro, o que ajuda muito a escolher qual o antibiótico adequado para cada
situação.
Se for confirmado o diagnóstico de infecção de urina, alguns
exames podem ser feitos, dependendo da idade da criança podem ser mais simples
ou mais complexos, para se procurar a causa da infecção urinária. É comum haver
alterações da formação da bexiga, dos ureteres, do próprio rim como causa de
infecção urinária.
O importante é evitar que ela aconteça outras vezes, para
preservar o adequado funcionamento do sistema de produção, armazenamento e
liberação da urina.
Médicos esclarecem riscos da vacina contra o rotavírus
"Anúncio de óbito de recém-nascido relacionado à vacina gera dúvida entre mães"
Recentemente uma publicação feita na página do Facebook do grupo aberto "Mamães Tatuadas" gerou repercussão nas redes sociais. De acordo com a postagem, a bebê Laura de três meses e dez dias faleceu em decorrência de uma reação à vacina do Rotavírus. "Uma fortíssima reação à vacina do rotavírus fez meu mundo desmoronar, perdi minha princesinha, o meu mundo não tem mais cor, uma dor que não tem explicação", informou a mãe da bebê.
Recentemente uma publicação feita na página do Facebook do grupo aberto "Mamães Tatuadas" gerou repercussão nas redes sociais. De acordo com a postagem, a bebê Laura de três meses e dez dias faleceu em decorrência de uma reação à vacina do Rotavírus. "Uma fortíssima reação à vacina do rotavírus fez meu mundo desmoronar, perdi minha princesinha, o meu mundo não tem mais cor, uma dor que não tem explicação", informou a mãe da bebê.
No post não foram divulgados maiores detalhes sobre os sintomas ou período em que ocorreu a reação. No entanto, esta notícia triste foi suficiente para levantar muitas dúvidas nas mães sobre a eficácia e segurança da vacina.
Como forma de ajudar a esclarecer eventuais dúvidas sobre a vacina, o Portal Minha Vida conversou com diferentes especialistas para saber mais sobre o assunto.
Um deles é o presidente do departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria Marco Aurélio Sáfadi. De acordo com ele, é preciso analisar o quadro com cautela. "Não sabemos se foi uma coincidência de eventos. Os pediatras brasileiros têm bastante experiência com essa vacina.", conta.
Além dele, o infectologista Munir Akar Ayub e professor de infectologia da Faculdade de Medicina do ABC também conversou com a reportagem do Minha Vida. "Não tenho conhecimento sobre casos de óbito relacionados à vacina, pois ela não é letal. Não há como afirmarmos a causa. Mas é importante que as mães fiquem calmas e caso tenham dúvidas conversem com o pediatra", completa
A seguir você pode saber um pouco mais sobre a vacina do rotavírus:
O que são rotavírus?
São vírus que produzem diarreia em recém-nascidos e podem levar à desidratação, vômitos e febre. De acordo com o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, presidente do departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, a contaminação por rotavírus é mais perigosa em bebês e recém nascidos, devido ao sistema imunológico frágil.
"Praticamente 100% das crianças terão infecção por rotavírus. No entanto, é possível amenizar a intensidade dos sintomas por meio da vacinação", alerta Sáfadi, De acordo com ele, caso o bebê não tome a vacina pode ter contato com o que os médicos chamam de vírus selvagem, em outras palavras, com o vírus sem proteção do organismo. O que pode causar danos mais graves ao bebê, podendo resultar em uma hospitalização e óbito.
Como o rotavírus é transmitido?
O rotavírus é transmitido basicamente por contato. A criança excreta fissuras nas fezes e contamina o ambiente. O adulto entra em contato com o vírus pela fralda e pela respiração e dá sequência à proliferação do vírus. Por isso é importante, além de cuidar da proteção do bebê, os adultos higienizarem as mãos antes e depois da troca de fralda.
Como funciona a vacina contra o rotavírus
A vacina contra o rotavírus é feita com o vírus vivo atenuado. Isso quer dizer que o vírus está vivo, mas enfraquecido. Existem dois tipos de vacinas contra a doença: a monovalente e a pentavalente.
A vacina monovalente protege contra um sorotipo de rotavírus, mas oferece proteção cruzada contra outros sorotipos de rotavírus, e é dada em duas doses A primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses de idade.
Já a vacina pentavalente protege contra cinco tipos diferentes de rotavírus e é feita em três doses. A primeira dose é aplicada aos 2 meses, a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6 meses de idade. Ela pode ser encontrada exclusivamente na rede privada.
Por que é importante tomar a vacina contra o rotavírus?
A vacina possibilita que o organismo produza defesas contra o rotavírus. Segundo Sáfadi, quando a vacina não era aplicada, contabilizava-se um número significativo de mortes e hospitalizações de bebês e recém nascidos. ?Felizmente depois que a vacina foi introduzida foi possível reduzir algumas centenas de milhares de hospitalizações entre o público infantil?, conta.
O infectologista Munir Akar Ayub completa dizendo que a vacina contra o rotavírus praticamente acabou com a doença no nosso meio. "Era muito comum vermos crianças hospitalizadas nessa época do ano em que a temperatura dos termômetros está mais baixa por causa do rotavírus. Atualmente é bem mais raro", alerta Ayub
Quais são os efeitos colaterais da vacina contra o rotavírus?
A maioria das crianças não costuma manifestar efeitos colaterais. Mas durante as primeiras 48 horas após a aplicação pode acontecer de apresentar um pouco de febre baixa, diarreia e em alguns casos fezes com sangue. "A diarreia causada pela vacina apresenta intensidade menor do que se a criança não tivesse tomado a vacina", explica Ayub.
No entanto, se o bebê apresentar sangue nas fezes é importante entrar em contato com o pediatra. Segundo Ayub, quando a criança apresenta sangue nas fezes é importante suspender a próxima dose da vacina. Sendo assim, se a criança tomou uma dose não é indicado que ela toma a próxima dose da vacina
"Mas é imprescindível que essa orientação seja dada pelo pediatra da criança. Os pais não devem tomar essa decisão sem antes conversar com um especialista", ressalta.
Mesmo porque quando esse episódio acontece é obrigatório notificar o caso à Vigilância Epidemiológica, justificando que essa criança tem uma reação à vacina.
Existe contraindicação para a vacina contra o rotavírus?
Crianças que apresentem histórico de doenças gastrointestinais, malformação congênita no trato digestivo e história prévia de invaginação intestinal não são indicadas a tomarem a vacina. No entanto, somente o pediatra poderá dizer se a vacina é indicada ou não.
Vale ressaltar que mesmo com a triste história do falecimento da bebê Laura, as mães não devem decidir por não dar a vacina do rotavírus sem antes conversar com um médico.
Quando é importante se preocupar com os efeitos colaterais?
Se os pais perceberem que o bebê está muito quietinho, não come e apresenta sintomas intensos, como febre, diarreia e vômitos é importante entrar em contato com o pediatra e encaminhá-la ao atendimento médico.
Fonte : minhavida.com.br
Importância da rotina na vida do bebê
Com certeza é o ambiente em que a criança vive, o que a
torna mais desenvolvida e feliz. Particularmente um ambiente onde exista a
aceitação, a compreensão e a rotina.
E o amor?
O amor em si não é suficiente, principalmente se for
superprotetor. O bebê precisa se desenvolver em um ambiente que tenha uma rotina
em que sejam incluídas a firmeza, a delicadeza e a satisfação das suas
necessidades.
A rotina é um fator organizador do psiquismo infantil.
Manter uma rotina saudável, com horários estabelecidos para os cuidados com o
seu bebê, fará com ele internalize um clima afetivo de ternura, paz, segurança
satisfação e alegria. Embora nem sempre seja possível manter uma rotina e
embora ter flexibilidade também seja importante, é necessário que um mínimo de
esforço seja feito para que se cumprir uma rotina saudável para você e o seu
bebê. Portanto, não se comprometa com horários ou atividades que você sabe que
não poderá cumprir.
Em um primeiro momento, você tem de se adaptar aos horários
e necessidades do bebê (livre demanda), mas depois que a sua criança estiver
adaptada ao ambiente, você vai estabelecendo os horários, até mesmo para que
possa organizar a sua própria vida. O mal de muitos pais é preocupar-se mais em
educar, estabelecer horários e regras, do que em compreender o que o seu bebê
possa estar sentindo. Cuidado!...
A hora da mamada é sagrada e deve ter um ritual. Fique
sozinha com o bebê e procure se acalmar antes de amamentá-lo. Crie uma rotina
para que você esteja calma: Pare com as suas preocupações, tome um copo d água,
relaxe um pouco. Tire o seu bebê do berço e converse com ele: “Mamãe chegou!
Você deve estar com fominha! Vamos mamar o leitinho gostoso da mamãe! Assim
você o estará acalmando e lhe dará um “seio bom”.
A hora do banho costuma assustar o bebê. Experimente
enrolá-lo em uma fralda ou toalha antes de colocá-lo na água. Assim que ele
estiver molhado e calmo retire a coberta. Isso o fará sentir-se mais seguro. A
hora de dormir também deve ter os seus rituais rotineiros. Ex: Saber que no fim
do banho ele brincará livremente antes de ser retirado da água, saber que você
conversará com ele ao vesti-lo, que depois disso irá mamar e que depois de uma
cantiga irá dormir.
Nada de deixá-lo chorar para que se acalme sozinho. Ele terá
uma forte sensação de abandono.
Esses rituais e a rotina acalmam a ansiedade da criança e
ela vai adquirindo a noção do tempo, a noção do depois e da antecipação dos
fatos. Isso gera segurança e confiança.
Conforme o seu filho vai crescendo, você terá de ir
modificando a rotina dele. Deixando de fazer alguns rituais, alterando alguns
horários, para que ele possa se desenvolver de acordo com as necessidades da
nova etapa de desenvolvimento em que ele se encontra. Já me disseram que filho
é igual videogame: Cada etapa que você vence, vem uma mais difícil. Rsrsrs...
Ajuda muito criar rotinas combinadas com a criança. A hora
do banho, da TV, da lição de casa, de dormir, de comer, pois para tudo a
criança cria uma briga. Tendo os horários discutidos com ela, você poderá
dizer-lhe que “Combinados devem ser cumpridos”. Mães falam muito! Fale menos e
movimente-se mais. O movimento é sempre a expressão de uma existência. E rotina
deve ter movimento.
Quando trocar o berço pela cama?
Assim que um bebê nasce a mamãe não quer mais se separar
dele, nem mesmo para colocá-lo em um quarto diferente do dela para dormir, mas,
isso não é de se espantar, afinal de contas foram 9 meses de gestação, andando
pra cima e pra baixo juntinho com ele, criando um vínculo imenso.
Mais tarde o inevitável acontece, a saída da criança do
berço para sua própria cama. Essa transição é um momento importante na vida dos
pais e da própria criança, pois, marca o início de uma nova fase do
crescimento. Por isso, é importante que a transição seja feita cuidadosamente,
evitando frustrações e stress para todos.
Mas quando saber qual o momento certo?
Não existem regras
para a essa mudança, mas, a maioria acontece entre 1 ano e meio a 3 anos.
Quando a criança fica em pé no berço e tenta escalar a grade para
sair esta é a hora de preparar a transição para a cama, até mesmo por questão
de segurança, mesmo que ela ainda não consiga pular do berço.
Próximo aos dois anos de idade é comum que os bebês já
mostrem interesse em ficar deitados na sua cama, brincando ou até mesmo para
assistir televisão, o que pode ser uma boa oportunidade para conversar sobre o
assunto com ele. Assim como outras mudanças na vida da criança, essa deve ser
conversada e explicada e não simplesmente mudar sem falar nada. A criança deve
ser ouvida, mas, a decisão final, como sempre, deve ser dos pais.
É muito importante não começar a fazer essa transição por
causa de um novo irmãozinho. Para a criança, o berço não é apenas mais um móvel
da casa e sim seu “ninho” que representa conforto e segurança, então, sua nova
cama deverá ser vista da mesma forma. Se possível, coloque uma almofada,
travesseiro ou manta que veio do berço, para ela ficar mais familiar e a
criança não estranhar tanto. Quanto mais a criança participar da organização do
novo cantinho, mais feliz e segura ela vai se sentir com a mudança.
Faça desta transição uma grande festa para ser comemorada.
Você pode levar o pequeno para escolher lençóis novos, ou incentivá-lo a contar
para todo mundo que tem uma cama nova, de "menino ou menina grande!". Uma
ótima idéia é planejar um dia especial, com um passeio ou até mesmo uma
festinha junto com os primos e avós. Se o berço tiver que sair do quarto,
planeje um passeio diferente enquanto outra pessoa faz a mudança.Caso você já
tenha uma cama de solteiro em casa que queira aproveitá-la e for muito alta,
você pode colocar grades (existem grades facilmente acopláveis, presas sob o
colchão) e deixar almofadas ou um edredom no chão, ou então colocar o colchão
no chão mesmo, por algum tempo. Talvez os pais fiquem muito nervosos e
ansiosos com essa mudança, porém, pode ser mais fácil do que pareça. Algumas
vezes a adaptação é tão tranquila que se a mamãe não avisar a criança que
ela pode sair da cama sozinha é provável que ela ainda chame você quando acordar,
em vez de simplesmente levantar. A cama representa liberdade e só com o passar
do tempo que a criança começa perceber isso.
Como ainda a criança não se acostumou com o novo espaço ela
pode cair da cama algumas vezes e até mesmo fugir e quando isso acontecer, os
pais terá que ter bastante paciência para levá-la de volta várias e várias
vezes, até seu filho perceber que não adianta se levantar na hora de dormir,
porque hora de dormir é hora de dormir e neste momento não há negociação.
É importante lembrar que cada criança tem seu tempo, cada
família tem seu ritmo, então, o que acontece em uma família não é regra para
todos, mas, no final os objetivos são alcançados.
quarta-feira, 6 de julho de 2016
quarta-feira, 29 de junho de 2016
terça-feira, 14 de junho de 2016
sexta-feira, 3 de junho de 2016
segunda-feira, 23 de maio de 2016
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Como cuidar do coto umbilical
- Não se preocupe que o coto umbilical não dói!
- Limpar o coto após o banho e a cada troca de fralda se ele estiver com urina ou fezes.
- Utilizar na limpeza gaze ou hastes flexíveis com ponta de algodão embebidas em álcool a 70%.
- Limpar inicialmente a base e depois todo o coto, fazendo movimentos circulares.
- Deixar secar.
- Com o passar do tempo, o coto vai endurecer e cair.
- Não utilizar faixas, curativos oclusivos nem nenhum outro tipo de produto para cobrir o coto.
- Sinais de alerta de que algo não vai bem com o coto umbilical:
- Vermelhidão da pele em redor do coto.
- Presença de secreção com mau cheiro ou pus em redor do coto.
- Limpar o coto após o banho e a cada troca de fralda se ele estiver com urina ou fezes.
- Utilizar na limpeza gaze ou hastes flexíveis com ponta de algodão embebidas em álcool a 70%.
- Limpar inicialmente a base e depois todo o coto, fazendo movimentos circulares.
- Deixar secar.
- Com o passar do tempo, o coto vai endurecer e cair.
- Não utilizar faixas, curativos oclusivos nem nenhum outro tipo de produto para cobrir o coto.
- Sinais de alerta de que algo não vai bem com o coto umbilical:
- Vermelhidão da pele em redor do coto.
- Presença de secreção com mau cheiro ou pus em redor do coto.
Doença Celíaca - o que é importante saber?
A Doença Celíaca acontece quando uma criança, que tem predisposição genética, entra em contato e não tolera o glúten da dieta. O glúten é uma proteína que está contida no Trigo, Aveia, Centeio e Cevada.
O que é importante saber?
Só tem doença celíaca quem tem predisposição genética. Por isso é comum que uma mesma família tenha vários membros, de diferentes gerações, comprometidos.
Na doença celíaca há achatamento da vilosidade intestinal, com prejuízo da absorção dos nutrientes. É como se o intestino ficasse inflamado, o que prejudica seu funcionamento normal.
A Doença Celíaca não tem cura. Entretanto, é possível ter vida normal se os alimentos que contém glúten não forem ingeridos
A Doença Celíaca, na sua forma mais clássica, começa na infância e tem como sintomas diarréia e desnutrição, entretanto, formas não tão clássicas podem acontecer com apresentação clínica diferente.
A Doença Celíaca, na sua forma mais clássica, começa na infância e tem como sintomas diarréia e desnutrição, entretanto, formas não tão clássicas podem acontecer com apresentação clínica diferente.
Por exemplo:
- Crianças – comprometimento do crescimento (altura), anemia, hipoproteinemia* e irritabilidade.
- Adultos – osteoporose, constipação e esterilidade ( dificuldade em ter filhos )
O tratamento da doença celíaca é a total exclusão do glúten da alimentação durante toda a vida.
Deve-se evitar alimentos que contenham trigo, aveia, centeio e cevada.
Para fazer o diagnóstico de doença celíaca é necessária a avaliação médica cuidadosa, exames complementares como de sangue (anticorpos contra doença celíaca) e endoscopia digestiva com biópsias de intestino.
Para verificar os alimentos proibidos e permitidos, acesse o site www.acelbra.org.br
* hipoproteinemia - redução da quantidade de proteína circulante no sangue que pode levar a inchaço no corpo.
Quando trocar o berço pela cama?
Assim que um bebê nasce a mamãe não quer mais se separar dele, nem mesmo para colocá-lo em um quarto diferente do dela para dormir, mas, isso não é de se espantar, afinal de contas foram 9 meses de gestação, andando pra cima e pra baixo juntinho com ele, criando um vínculo imenso.
Mais tarde o inevitável acontece, a saída da criança do berço para sua própria cama. Essa transição é um momento importante na vida dos pais e da própria criança, pois, marca o início de uma nova fase do crescimento. Por isso, é importante que a transição seja feita cuidadosamente, evitando frustrações e stress para todos.
Mas quando saber qual o momento certo?
Não existem regras para a essa mudança, mas, a maioria acontece entre 1 ano e meio a 3 anos. Quando a criança fica em pé no berço e tenta escalar a grade para sair esta é a hora de preparar a transição para a cama, até mesmo por questão de segurança, mesmo que ela ainda não consiga pular do berço.
Próximo aos dois anos de idade é comum que os bebês já mostrem interesse em ficar deitados na sua cama, brincando ou até mesmo para assistir televisão, o que pode ser uma boa oportunidade para conversar sobre o assunto com ele. Assim como outras mudanças na vida da criança, essa deve ser conversada e explicada e não simplesmente mudar sem falar nada. A criança deve ser ouvida, mas, a decisão final, como sempre, deve ser dos pais.
É muito importante não começar a fazer essa transição por causa de um novo irmãozinho. Para a criança, o berço não é apenas mais um móvel da casa e sim seu “ninho” que representa conforto e segurança, então, sua nova cama deverá ser vista da mesma forma. Se possível, coloque uma almofada, travesseiro ou manta que veio do berço, para ela ficar mais familiar e a criança não estranhar tanto. Quanto mais a criança participar da organização do novo cantinho, mais feliz e segura ela vai se sentir com a mudança.
Faça desta transição uma grande festa para ser comemorada. Você pode levar o pequeno para escolher lençóis novos, ou incentivá-lo a contar para todo mundo que tem uma cama nova, de "menino ou menina grande!". Uma ótima idéia é planejar um dia especial, com um passeio ou até mesmo uma festinha junto com os primos e avós. Se o berço tiver que sair do quarto, planeje um passeio diferente enquanto outra pessoa faz a mudança.
Caso você já tenha uma cama de solteiro em casa que queira aproveitá-la e for muito alta, você pode colocar grades (existem grades facilmente acopláveis, presas sob o colchão) e deixar almofadas ou um edredom no chão, ou então colocar o colchão no chão mesmo, por algum tempo. Talvez os pais fiquem muito nervosos e ansiosos com essa mudança, porém, pode ser mais fácil do que pareça.
Algumas vezes a adaptação é tão tranquila que se a mamãe não avisar a criança que ela pode sair da cama sozinha é provável que ela ainda chame você quando acordar, em vez de simplesmente levantar. A cama representa liberdade e só com o passar do tempo que a criança começa perceber isso.
Como ainda a criança não se acostumou com o novo espaço ela pode cair da cama algumas vezes e até mesmo fugir e quando isso acontecer, os pais terá que ter bastante paciência para levá-la de volta várias e várias vezes, até seu filho perceber que não adianta se levantar na hora de dormir, porque hora de dormir é hora de dormir e neste momento não há negociação.
É importante lembrar que cada criança tem seu tempo, cada família tem seu ritmo, então, o que acontece em uma família não é regra para todos, mas, no final os objetivos são alcançados.
Mais tarde o inevitável acontece, a saída da criança do berço para sua própria cama. Essa transição é um momento importante na vida dos pais e da própria criança, pois, marca o início de uma nova fase do crescimento. Por isso, é importante que a transição seja feita cuidadosamente, evitando frustrações e stress para todos.
Mas quando saber qual o momento certo?
Não existem regras para a essa mudança, mas, a maioria acontece entre 1 ano e meio a 3 anos. Quando a criança fica em pé no berço e tenta escalar a grade para sair esta é a hora de preparar a transição para a cama, até mesmo por questão de segurança, mesmo que ela ainda não consiga pular do berço.
Próximo aos dois anos de idade é comum que os bebês já mostrem interesse em ficar deitados na sua cama, brincando ou até mesmo para assistir televisão, o que pode ser uma boa oportunidade para conversar sobre o assunto com ele. Assim como outras mudanças na vida da criança, essa deve ser conversada e explicada e não simplesmente mudar sem falar nada. A criança deve ser ouvida, mas, a decisão final, como sempre, deve ser dos pais.
É muito importante não começar a fazer essa transição por causa de um novo irmãozinho. Para a criança, o berço não é apenas mais um móvel da casa e sim seu “ninho” que representa conforto e segurança, então, sua nova cama deverá ser vista da mesma forma. Se possível, coloque uma almofada, travesseiro ou manta que veio do berço, para ela ficar mais familiar e a criança não estranhar tanto. Quanto mais a criança participar da organização do novo cantinho, mais feliz e segura ela vai se sentir com a mudança.
Faça desta transição uma grande festa para ser comemorada. Você pode levar o pequeno para escolher lençóis novos, ou incentivá-lo a contar para todo mundo que tem uma cama nova, de "menino ou menina grande!". Uma ótima idéia é planejar um dia especial, com um passeio ou até mesmo uma festinha junto com os primos e avós. Se o berço tiver que sair do quarto, planeje um passeio diferente enquanto outra pessoa faz a mudança.
Caso você já tenha uma cama de solteiro em casa que queira aproveitá-la e for muito alta, você pode colocar grades (existem grades facilmente acopláveis, presas sob o colchão) e deixar almofadas ou um edredom no chão, ou então colocar o colchão no chão mesmo, por algum tempo. Talvez os pais fiquem muito nervosos e ansiosos com essa mudança, porém, pode ser mais fácil do que pareça.
Algumas vezes a adaptação é tão tranquila que se a mamãe não avisar a criança que ela pode sair da cama sozinha é provável que ela ainda chame você quando acordar, em vez de simplesmente levantar. A cama representa liberdade e só com o passar do tempo que a criança começa perceber isso.
Como ainda a criança não se acostumou com o novo espaço ela pode cair da cama algumas vezes e até mesmo fugir e quando isso acontecer, os pais terá que ter bastante paciência para levá-la de volta várias e várias vezes, até seu filho perceber que não adianta se levantar na hora de dormir, porque hora de dormir é hora de dormir e neste momento não há negociação.
É importante lembrar que cada criança tem seu tempo, cada família tem seu ritmo, então, o que acontece em uma família não é regra para todos, mas, no final os objetivos são alcançados.
Acidentes por Submersão (afogamentos)
Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da SBP
O acidente por submersão, conhecido como afogamentos, dentre as causas externas é um dos principais responsáveis por óbitos em menores que quatro anos de idade no país.
Nesta faixa etária a maioria dos acidentes ocorre no domicílio, e na medida em que a criança cresce o local de ocorrência passa a ser fora do domicílio.
Ao contrário do que se imagina, o acidente ocorre de forma silenciosa. A cena da vítima debatendo-se na água e gritando por socorro é pouco descrita por testemunhas de afogamentos.
Deve ser lembrado que além do fato da morte, grande parte dos sobreviventes apresenta seqüelas neurológicas graves e irreversíveis, fazendo com que a prevenção seja a melhor estratégia na abordagem do acidente por submersão.
Recomendações em relação à criança e ao adolescente:
Crianças menores que 4 anos de idade devem ser afastadas de qualquer reservatório de líquidos (baldes, banheiras, vaso sanitário, tanques e piscinas) que deverão ser esvaziados após uso.
Nesta mesma faixa etária, aulas de natação não são a prova de submersão e nunca deverão permanecer sozinhas na banheira. A criança maior deve aprender a nadar e conhecer regras de segurança de piscinas, assim como, de parques e esportes aquáticos.
Sempre deverão ser educados a evitar brincadeiras agressivas à beira de piscinas, lagos e rios.
Nunca ingerirem álcool e/ou drogas.
Devem ler e respeitar avisos de segurança em locais públicos como praias. Nunca desafiar seus próprios limites.
Recomendações em relação ao local do evento:
Em praias procurar locais onde haja salva-vidas, e não mergulhar em águas turvas; procurar nadar longe de cais, embarcações, rochas e correntezas.
Em lagoas e represas geralmente se desconhece sua profundidade e eventuais buracos.
Piscinas e similares devem ser adequadamente cercadas (1,5m de altura e espaço entre grades menor ou igual a 12 cm) e de preferência com portão e tranca. A presença de brinquedos dentro da piscina é atrativa que deve ser evitado. Lembrar ao construir sua piscina residencial que o objetivo é de lazer, não justificando grandes profundidades.
Todo construtor com responsabilidade conhece e tem normas técnicas de segurança a cumprir.
Regras gerais:
No banho de seu bebê tenha tudo em mãos (toalha, sabonete, roupa) para não se ausentar do local.
Em passeios de barcos e afins use sempre o colete salva vidas que é mais seguro que flutuadores (bóias de braço, câmara de pneu,prancha).Procure esvaziar todos os reservatórios líquidos (baldes,piscinas de lona) ou tampá-los, crianças pequenas podem se afogar em camadas líquidas de 5 cm.
A presença de um adulto responsável sempre será fundamental.
Embora não se comprove a eficácia das lições de natação em prevenir afogamentos, todo esporte é saudável e deve ser incentivado.
O acidente por submersão, conhecido como afogamentos, dentre as causas externas é um dos principais responsáveis por óbitos em menores que quatro anos de idade no país.
Nesta faixa etária a maioria dos acidentes ocorre no domicílio, e na medida em que a criança cresce o local de ocorrência passa a ser fora do domicílio.
Ao contrário do que se imagina, o acidente ocorre de forma silenciosa. A cena da vítima debatendo-se na água e gritando por socorro é pouco descrita por testemunhas de afogamentos.
Deve ser lembrado que além do fato da morte, grande parte dos sobreviventes apresenta seqüelas neurológicas graves e irreversíveis, fazendo com que a prevenção seja a melhor estratégia na abordagem do acidente por submersão.
Recomendações em relação à criança e ao adolescente:
Crianças menores que 4 anos de idade devem ser afastadas de qualquer reservatório de líquidos (baldes, banheiras, vaso sanitário, tanques e piscinas) que deverão ser esvaziados após uso.
Nesta mesma faixa etária, aulas de natação não são a prova de submersão e nunca deverão permanecer sozinhas na banheira. A criança maior deve aprender a nadar e conhecer regras de segurança de piscinas, assim como, de parques e esportes aquáticos.
Sempre deverão ser educados a evitar brincadeiras agressivas à beira de piscinas, lagos e rios.
Nunca ingerirem álcool e/ou drogas.
Devem ler e respeitar avisos de segurança em locais públicos como praias. Nunca desafiar seus próprios limites.
Recomendações em relação ao local do evento:
Em praias procurar locais onde haja salva-vidas, e não mergulhar em águas turvas; procurar nadar longe de cais, embarcações, rochas e correntezas.
Em lagoas e represas geralmente se desconhece sua profundidade e eventuais buracos.
Piscinas e similares devem ser adequadamente cercadas (1,5m de altura e espaço entre grades menor ou igual a 12 cm) e de preferência com portão e tranca. A presença de brinquedos dentro da piscina é atrativa que deve ser evitado. Lembrar ao construir sua piscina residencial que o objetivo é de lazer, não justificando grandes profundidades.
Todo construtor com responsabilidade conhece e tem normas técnicas de segurança a cumprir.
Regras gerais:
No banho de seu bebê tenha tudo em mãos (toalha, sabonete, roupa) para não se ausentar do local.
Em passeios de barcos e afins use sempre o colete salva vidas que é mais seguro que flutuadores (bóias de braço, câmara de pneu,prancha).Procure esvaziar todos os reservatórios líquidos (baldes,piscinas de lona) ou tampá-los, crianças pequenas podem se afogar em camadas líquidas de 5 cm.
A presença de um adulto responsável sempre será fundamental.
Embora não se comprove a eficácia das lições de natação em prevenir afogamentos, todo esporte é saudável e deve ser incentivado.
Andador : perigoso e desnecessário
Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria
Desde 2007, é proibido vender, importar, e mesmo fazer propaganda de andador para bebês no Canadá. Apesar de ainda muito popular no Brasil, para bebês de 6 a 15 meses, o andador não é recomendado pelos pediatras. Os pais alegam alguns motivos para colocar o bebê no andador. Dizem que ele dá mais segurança às crianças (evitando quedas), mais independência (pela maior mobilidade), promove o desenvolvimento (auxiliando no treinamento da marcha), o exercício físico (também pela maior mobilidade), deixam os bebês extremamente faceiros e, sobretudo, mais fáceis de cuidar.
A literatura científica tem colocado por terra todas estas teses. A ideia de que o andador é seguro é a mais errada delas. A pesquisadora sueca, Ingrid Emanuelson publicou uma análise dos casos de traumatismo craniano moderado em crianças menores de quatro anos, que considerou o andador o produto infantil mais perigoso, seguido por equipamentos de playground.
A cada ano são realizados cerca de dez atendimentos nos serviços de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com o andador. Isto corresponde a pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o andador. Em um terço dos casos, as lesões são graves, geralmente fraturas ou traumas cranianos, necessitando hospitalização.
Algumas crianças sofrem queimaduras, intoxicações e afogamentos relacionados diretamente com o uso do andador, mas a grande maioria sofre quedas; dos casos mais graves, cerca de 80% são de quedas de escadas.
É verdade que o andador confere independência à criança. Contudo, um dos maiores fatores de risco para traumas em crianças é dar independência demais numa fase em que ela ainda não tem a mínima noção de perigo. Colocar um bebê de menos de um ano num verdadeiro veículo que pode atingir a velocidade de até 1 m/s equivale a entregar a chave do carro a um menino de dez anos. Crianças até a idade escolar exigem total proteção.
O andador atrasa o desenvolvimento psicomotor da criança, ainda que não muito. Bebês que utilizam andadores levam mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Além disso, engatinham menos e têm escores inferiores nos testes de desenvolvimento.
O exercício físico é muito prejudicado pelo uso do andador, pois, embora ele confira mais mobilidade e velocidade, a criança precisa despender menos energia com ele do que tentando alcançar o que lhe interessa com seus próprios braços e pernas.
Por fim, trata-se de uma grande falácia dizer que a satisfação e o sorriso de um bebê valem qualquer risco. Um bebê de um ano fica radiante com muito menos do que isso: basta sentar na sua frente, fazer caretas para ele e lhe contar histórias ou jogar uma bola.
Dizer que o andador torna a criança mais fácil de cuidar revela preguiça, desinteresse ou falta de disponibilidade do cuidador. Caso o adulto realmente não tenha condições de ficar o tempo todo ao lado do bebê, é mais seguro colocá-lo num cercado com brinquedos do que num andador. Cercá-lo de um ambiente protetor, com dispositivos de segurança, como grades ou redes nas janelas; estas são medidas de proteção passiva, muito mais efetiva. O andador definitivamente não se enquadra neste esquema.
Existe um movimento muito intenso na Europa e nos Estados Unidos visando a implantar uma lei semelhante à canadense, uma vez que todas as estratégias educativas têm falhado na prevenção dos traumatismos por andadores.
Enquanto este progresso não chega ao Brasil, continuamos contando com o bom senso dos pais, no sentido de não expor os bebês a um produto perigoso e absolutamente desnecessário.
Desde 2007, é proibido vender, importar, e mesmo fazer propaganda de andador para bebês no Canadá. Apesar de ainda muito popular no Brasil, para bebês de 6 a 15 meses, o andador não é recomendado pelos pediatras. Os pais alegam alguns motivos para colocar o bebê no andador. Dizem que ele dá mais segurança às crianças (evitando quedas), mais independência (pela maior mobilidade), promove o desenvolvimento (auxiliando no treinamento da marcha), o exercício físico (também pela maior mobilidade), deixam os bebês extremamente faceiros e, sobretudo, mais fáceis de cuidar.
A literatura científica tem colocado por terra todas estas teses. A ideia de que o andador é seguro é a mais errada delas. A pesquisadora sueca, Ingrid Emanuelson publicou uma análise dos casos de traumatismo craniano moderado em crianças menores de quatro anos, que considerou o andador o produto infantil mais perigoso, seguido por equipamentos de playground.
A cada ano são realizados cerca de dez atendimentos nos serviços de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com o andador. Isto corresponde a pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o andador. Em um terço dos casos, as lesões são graves, geralmente fraturas ou traumas cranianos, necessitando hospitalização.
Algumas crianças sofrem queimaduras, intoxicações e afogamentos relacionados diretamente com o uso do andador, mas a grande maioria sofre quedas; dos casos mais graves, cerca de 80% são de quedas de escadas.
É verdade que o andador confere independência à criança. Contudo, um dos maiores fatores de risco para traumas em crianças é dar independência demais numa fase em que ela ainda não tem a mínima noção de perigo. Colocar um bebê de menos de um ano num verdadeiro veículo que pode atingir a velocidade de até 1 m/s equivale a entregar a chave do carro a um menino de dez anos. Crianças até a idade escolar exigem total proteção.
O andador atrasa o desenvolvimento psicomotor da criança, ainda que não muito. Bebês que utilizam andadores levam mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Além disso, engatinham menos e têm escores inferiores nos testes de desenvolvimento.
O exercício físico é muito prejudicado pelo uso do andador, pois, embora ele confira mais mobilidade e velocidade, a criança precisa despender menos energia com ele do que tentando alcançar o que lhe interessa com seus próprios braços e pernas.
Por fim, trata-se de uma grande falácia dizer que a satisfação e o sorriso de um bebê valem qualquer risco. Um bebê de um ano fica radiante com muito menos do que isso: basta sentar na sua frente, fazer caretas para ele e lhe contar histórias ou jogar uma bola.
Dizer que o andador torna a criança mais fácil de cuidar revela preguiça, desinteresse ou falta de disponibilidade do cuidador. Caso o adulto realmente não tenha condições de ficar o tempo todo ao lado do bebê, é mais seguro colocá-lo num cercado com brinquedos do que num andador. Cercá-lo de um ambiente protetor, com dispositivos de segurança, como grades ou redes nas janelas; estas são medidas de proteção passiva, muito mais efetiva. O andador definitivamente não se enquadra neste esquema.
Existe um movimento muito intenso na Europa e nos Estados Unidos visando a implantar uma lei semelhante à canadense, uma vez que todas as estratégias educativas têm falhado na prevenção dos traumatismos por andadores.
Enquanto este progresso não chega ao Brasil, continuamos contando com o bom senso dos pais, no sentido de não expor os bebês a um produto perigoso e absolutamente desnecessário.
Alimentos que provocam engasgos e riscos de asfixia em crianças
Engasgo que pode levar à asfixia é um importante problema de saúde pública que preocupa a maioria dos pais. Riscos de asfixia são principalmente associados a alimentos (cerca de 60% dos casos), moedas e brinquedos.
Crianças menores de 3 anos merecem atenção especial quanto aos alimentos a que são expostas, uma vez que essa é a faixa etária com maior probabilidade de engasgo.
Por que crianças pequenas estão mais suscetíveis a engasgos?
As crianças são dotadas de reflexos naturais involuntários que as protegem contra a aspiração de alimentos durante a deglutição. Tosse, fechamento da glote e reflexo de vômito são exemplos dessa defesa natural.
Por volta dos 6 meses de idade os primeiros dentes, os incisivos, começam a aparecer e até cerca de 18 meses os primeiros molares, responsáveis pela mastigação e moagem dos alimentos, já nasceram.
Apesar de todo preparo natural as crianças são mais suscetíveis a engasgos do que os adultos porque há algumas limitações que as tornam mais vulneráveis. A força do ar gerado pela tosse de uma criança é menor do que a força exercida por um adulto, fazendo com que esse reflexo seja menos eficaz para desalojar uma obstrução parcial das vias aéreas. Outro aspecto diz respeito à maturidade do processo de mastigação e deglutição: embora os dentes já estejam presentes, as habilidades mastigatórias maduras levam mais tempo para estarem plenamente desenvolvidas.
Se somarmos esses aspectos ao reduzido diâmetro das vias aéreas superiores dos pequenos, entendemos melhor porque as crianças tem risco aumentado para engasgos e asfixia.
Fatores comportamentais também podem aumentar o risco. Altos níveis de atividade durante o ato de comer como caminhar ou correr, conversar, rir ou comer rapidamente e ainda brincar de jogar uma comida no ar e pegá-la com a boca ou encher muito a boca com alimentos aumentam as possibilidade de obstrução das vias aéreas.
Quais alimentos são mais perigosos?
Alimentos com formatos ovalados, arredondados ou cilíndricos são os campeões para o risco de asfixia por apresentarem o mesmo diâmetro das vias aéreas superiores de uma criança.
Alimentos duros que exigem maior trituração e moagem também são mais perigosos devido a pouca capacidade de mastigação plena dos pequenos. Alimentos pastosos e pegajosos, com capacidade de “colarem” nas paredes da garganta também podem obstruir as vias aéreas e reduzir a passagem de ar.
Dessa forma, os adultos devem ter muito cuidado ao oferecer alimentos que se encaixam nessas categorias:
- Salsichas e linguiças;
- Amendoins, sementes, nozes e outras castanhas;
- Pipoca, principalmente as mal estouradas;
- Quantidade grande de pasta de amendoim, cream cheese;
- Balas e chicletes;
- Pedaços grandes de carnes e queijos duros;
- Marshmallows,;
- Salgadinhos (principalmente duros como a batata-frita e similares).
E especialmente para os menores de 2 anos, além dos alimentos acima, atenção especial aos abaixo listados:
- Uvas inteiras, uvas passas;
- Casca de fruta e frutas duras cruas (como a maçã e a pêra verde);
- Vegetais duros crus e verduras cruas;
- Alimentos em forma de cordão (exemplo: broto de feijão, espaguete, verduras cortadas em tiras como repolho ou couve).
Como dentre os perigosos há alimentos nutritivos e recomendados para a faixa etária basta um cuidado especial na forma de apresentação para que não haja risco de engasgo. Uvas cortadas na longitudinal (no sentido do comprimento), vegetais duros, como cenouras, cortadas em palitos (no formato de batata frita) e picar bem alimentos na forma de cordão são alternativas para que não haja exclusão de alimentos nutritivos, mas sem surpresas durante a refeição.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
American Academy of Pediatrics. “Policy statement–prevention of choking among children.” Pediatrics 125.3 (2010): 601-607.
Harris CS, Baker SP, Smith GA, Harris RM. Childhood asphyxiation by food: a national analysis and overview. JAMA. 1984; 251(17): 2231–2235
Qureshi S, Mink R. Aspiration of fruit gel snacks. Pediatrics. 2003; 111(3):687– 689
Rimell FL, Thome A Jr, Stool S, et al. Characteristics of objects that cause choking in children. JAMA. 1995; 274(22):1763–1766.
Crianças menores de 3 anos merecem atenção especial quanto aos alimentos a que são expostas, uma vez que essa é a faixa etária com maior probabilidade de engasgo.
Por que crianças pequenas estão mais suscetíveis a engasgos?
As crianças são dotadas de reflexos naturais involuntários que as protegem contra a aspiração de alimentos durante a deglutição. Tosse, fechamento da glote e reflexo de vômito são exemplos dessa defesa natural.
Por volta dos 6 meses de idade os primeiros dentes, os incisivos, começam a aparecer e até cerca de 18 meses os primeiros molares, responsáveis pela mastigação e moagem dos alimentos, já nasceram.
Apesar de todo preparo natural as crianças são mais suscetíveis a engasgos do que os adultos porque há algumas limitações que as tornam mais vulneráveis. A força do ar gerado pela tosse de uma criança é menor do que a força exercida por um adulto, fazendo com que esse reflexo seja menos eficaz para desalojar uma obstrução parcial das vias aéreas. Outro aspecto diz respeito à maturidade do processo de mastigação e deglutição: embora os dentes já estejam presentes, as habilidades mastigatórias maduras levam mais tempo para estarem plenamente desenvolvidas.
Se somarmos esses aspectos ao reduzido diâmetro das vias aéreas superiores dos pequenos, entendemos melhor porque as crianças tem risco aumentado para engasgos e asfixia.
Fatores comportamentais também podem aumentar o risco. Altos níveis de atividade durante o ato de comer como caminhar ou correr, conversar, rir ou comer rapidamente e ainda brincar de jogar uma comida no ar e pegá-la com a boca ou encher muito a boca com alimentos aumentam as possibilidade de obstrução das vias aéreas.
Quais alimentos são mais perigosos?
Alimentos com formatos ovalados, arredondados ou cilíndricos são os campeões para o risco de asfixia por apresentarem o mesmo diâmetro das vias aéreas superiores de uma criança.
Alimentos duros que exigem maior trituração e moagem também são mais perigosos devido a pouca capacidade de mastigação plena dos pequenos. Alimentos pastosos e pegajosos, com capacidade de “colarem” nas paredes da garganta também podem obstruir as vias aéreas e reduzir a passagem de ar.
Dessa forma, os adultos devem ter muito cuidado ao oferecer alimentos que se encaixam nessas categorias:
- Salsichas e linguiças;
- Amendoins, sementes, nozes e outras castanhas;
- Pipoca, principalmente as mal estouradas;
- Quantidade grande de pasta de amendoim, cream cheese;
- Balas e chicletes;
- Pedaços grandes de carnes e queijos duros;
- Marshmallows,;
- Salgadinhos (principalmente duros como a batata-frita e similares).
E especialmente para os menores de 2 anos, além dos alimentos acima, atenção especial aos abaixo listados:
- Uvas inteiras, uvas passas;
- Casca de fruta e frutas duras cruas (como a maçã e a pêra verde);
- Vegetais duros crus e verduras cruas;
- Alimentos em forma de cordão (exemplo: broto de feijão, espaguete, verduras cortadas em tiras como repolho ou couve).
Como dentre os perigosos há alimentos nutritivos e recomendados para a faixa etária basta um cuidado especial na forma de apresentação para que não haja risco de engasgo. Uvas cortadas na longitudinal (no sentido do comprimento), vegetais duros, como cenouras, cortadas em palitos (no formato de batata frita) e picar bem alimentos na forma de cordão são alternativas para que não haja exclusão de alimentos nutritivos, mas sem surpresas durante a refeição.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
American Academy of Pediatrics. “Policy statement–prevention of choking among children.” Pediatrics 125.3 (2010): 601-607.
Harris CS, Baker SP, Smith GA, Harris RM. Childhood asphyxiation by food: a national analysis and overview. JAMA. 1984; 251(17): 2231–2235
Qureshi S, Mink R. Aspiration of fruit gel snacks. Pediatrics. 2003; 111(3):687– 689
Rimell FL, Thome A Jr, Stool S, et al. Characteristics of objects that cause choking in children. JAMA. 1995; 274(22):1763–1766.
Reflexo Vermelho - Teste do Olhinho
A cegueira infantil é a segunda causa mais importante de perda de visão. A sua importância é maior se levarmos em conta o índice anos/cegueira (número de cegos x expectativa de vida). Há uma estimativa de que haja no mundo cerca de 1.5 milhão de crianças cegas. A preocupação com a cegueira infantil, assim deve mobilizar a todos, em especial, o pediatra por estar envolvido nas estratégias que possam modificar esse panorama. Em vários países do mundo a preocupação com a cegueira infantil fez com que a detecção da catarata congênita ocupe um lugar de destaque entre causas de baixa e perda de visão infantil de causa evitável
Reflexo vermelho:
O “reflexo do olhinho” é, na realidade, o reflexo vermelho (ou teste do reflexo de Bruckner), que vem sendo assim chamado para fazer uma analogia com o “teste do pezinho” e o “teste da orelhinha”.Todos com lógica semelhante – rastreamento da patologia, antes que apresente clínica, com a finalidade de permitir uma intervenção oportuna evitando ou minimizando os efeitos da evolução natural do agravo.
Como recomenda a Academia Americana de Pediatria em sua publicação de 2002, e atualizada em 20081, não é apenas o reflexo vermelho que deve ser realizado. Todo pediatra deve fazer a avaliação da criança do nascimento até os três anos com exame oftalmológico: história ocular, avaliação visual, inspeção externa do olho e pálpebra, avaliação da motilidade ocular, exame da pupila e reflexo vermelho. No Brasil a recomendação também é esta – é fundamental que o pediatra seja orientado a incorporar o exame oftalmológico ao seu exame de rotina do recém-nascido, que “olhe o olho” como avalia deformidades físicas, descreve lesões de pele ou realiza a manobra de Ortolani.
Definição/ técnica:
O reflexo vermelho é o exame de rastreamento (screening) para anormalidades oculares , desde a córnea até o segmento posterior. Qualquer opacidade dos meios transparentes poderá ser detectada por esse exame.. Deve ser feito em sala escurecida com oftalmoscópio ou retinoscópio seguro próximo ao olho do examinador e aproximadamente a um braço de distância do olho da criança. É considerado normal quando os dois olhos apresentam um reflexo vermelho brilhante. Pontos pretos, assimetria ou a presença de reflexo branco (leucocoria) demandam uma avaliação mais cuidadosa – realizada pelo oftalmologista.
Importância
Catarata é qualquer opacificação do cristalino e pode afetar significativamente a função visual. O termo catarata congênita refere-se a opacidades presentes ao nascimento. Contudo, a opacificação pode surgir durante o primeiro ano de vida. Cerca de 25% das cataratas infantis são hereditárias, especialmente as bilaterais. Assim sendo, ao examinar uma criança com catarata devemos, também, investigar os familiares.
A forma mais freqüente de herança é a autossômica dominante, com expressividade variável, mas em geral com penetrância completa. Outras causas possíveis de catarata infantil são as doenças metabólicas (galactosemia, por exemplo), infecções congênitas (rubéola), mal formação ocular, síndromes genéticas, medicamentos, radiação e idiopáticas.
Além da importância para garantir um bom desenvolvimento e para o diagnóstico de catarata congênita, o reflexo vermelho também permite rastrear doenças oculares graves, como o retinoblastoma, glaucoma congênito, entre outras.
Implantação da rotina de exame
A avaliação do reflexo vermelho é uma recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica , uma política de saúde da Academia Americana de Pediatria, em conjunto com a Academia Americana de Oftalmologia e Associação Americana de Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo e lei municipal em várias cidades do Brasil.
Outras estratégias em prevenção de cegueira
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e suas filiadas vêm se debruçando sobre as questões da cegueira infantil. Além do reflexo vermelho há um grupo de trabalho com participação da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica e SBP, se dedicando à prevenção da cegueira por retinopatia da prematuridade.
Um passeio pelos sites evidencia inúmeras estratégias para informar e alertar o pediatra sobre a importância do exame ocular, incluindo o reflexo vermelho, como parte do exame físico de rotina da criança.
O pediatra, que tem como objetivo principal garantir o crescimento e o desenvolvimento de uma criança, não pode deixar de se preocupar com a visão. Como em todos os itens de exame físico completo: aferição da pressão arterial, realização de todos os reflexos tendinosos, exame neurológico detalhado (marcha, equilibrio etc) não há uma orientação "formal" de quando um exame "completo" deve ser realizado.
O mesmo ocorre com o reflexo vermelho - a literatura não recomenda uma periodicidade específica, apenas faz referência que o exame do olho (não apenas o reflexo vermelho) - como mobilidade, pupilas etc - faz parte do exame físico.
O Grupo de Trabalho de Prevenção da Cegueira da SBP – composto por pediatras e oftalmologistas, sugere o seguinte:
1. Antes da alta da maternidade. 2. Na primeira consulta de puericultura (há ocasiões em que o pediatra que fez a sala de parto não será o pediatra que fará a puericultura). 2. Dois meses de vida (até os três meses é o melhor período para a cirurgia de catarata). 3. Com 6,9 e 12 meses de vida. 4. Após 1 ano: duas vezes por ano. 5. Não perder oportunidades: caso atenda alguma criança que não acompanha rotineiramente - fazer o exame - pode ser determinante para o prognóstico.
Nicole Oliveira Mota Gianini
Brincadeiras que estimulam o desenvolvimento do seu bebê
Brincar é tão essencial na vida de uma crianças que na Declaração Universal dos Direitos da Criança já diz desde 1959 que toda criança tem o direito de brincar.
Existe brincadeiras para cada fase ou idade da criança. Brincar tem três grandes objetivos: o prazer, a expressão dos sentimentos e a aprendizagem. Brincando, a criança faz grandes descobertas.
Como estimular com brincadeiras o desenvolvimento em bebês com:
1 mês:
- Cante para o bebê, ele também começará a ficar mais vocal.
- Mude a posição do móbile de vez em quando ou mude a posição do bebê para dar uma visão diferente.
- Balançar chocalhos para o bebê associar o som ao movimento.
2 meses:
- Desde o começo, o seu bebê vai ouvir e responder a sua voz. Use essa conexão para falar coisas sobre o móbile, suas cores, o movimento, os personagens que ficam pendurados.
- Colocar diferentes sons para que ele procure onde está.
- Mostrar brinquedos coloridos para que o bebê acompanhe com os olhos.
3 meses:
- Coloque a mão ou o pé do bebê ao alcance de brinquedos que fazem som, ele irá tocar e verá uma resposta do brinquedo, ativando seu senso de ação e reação.
- Oferecer brinquedos nas mãos do bebê para ele chacoalhar.
- Dançar e movimentar com o bebê para adquirir equilíbrio.
4 meses:
-Coloque o chocalho na mão do bebê e chacoalhe suavemente.
- Oferecer mordedores e brinquedos para que o bebê leve até a boca.
- Ajude o bebê a exercitar a coordenação ao segurar brinquedos na frente dele, chacoalhar e deixa-lo pegar. Coloque o chocalho nas mãos do bebê, chacoalhe e diga ''Ouviu esse som? Você que fez!'' Elogiar faz o bebê tentar de novo
5 meses:
- Oferecer brinquedos para que o bebê possa esticar as mãozinhas e pegar.
- Colocar o bebê em frente ao espelho, ele sorri com seu próprio reflexo.
- Bata palmas com o bebê.
- O bebê se diverte quando liga luzes e som de um brinquedo.
6 meses:
- Ele gosta de brincadeiras simples como, “achou!”
- Estimular o bebê a colocar os pés na boca.
- Seu brinquedo favorito são as mãos e acompanha com os olhos seu movimento.
- Esconder o brinquedo fora do alcance do bebê e estimular ele a procurar ou tentar alcançar o brinquedo.
7 meses:
- Adora batucar e fazer barulho com panelas e colheres de pau.
- Gosta de se arrastar com a barriga.
- Adora tocar em seus brinquedos.
- Imite para ele sons de diferentes tipos de animais
8 meses:
- Deixar uma caixa de brinquedos bem grande e cheia para que ele escolha o que quiser.
- Dar ao bebê alguns brinquedos que façam barulho, como tambores, chocalhos e guizos.
- Explore todas as funções de um brinquedo junto com o bebê, mostre para o ele como apertar as teclas e virar páginas.
9 meses:
- Use os brinquedos para apresentar ao seu bebê as cores.
- Brinque de bola com ele.
- Oferecer ao bebê objetos de texturas diferentes para que ele toque como espuma, madeira, toalha, metal, borracha etc.
10 meses:
- Estimule o bebê a levantar e ficar em pé colocando um brinquedo no topo e dizendo: “O que será que acontece se apertarmos este botão aqui em cima”.
- Gosta de brincar de andar segurando a mão de um adulto.
- Brinca de “achou!”
- Pedir para ele pegar um brinquedo e trazer até você.
11 meses:
- Brincar com cubos grandes e pequenos para que ele possa encaixar.
- Na hora do banho colocar brinquedos na banheira para que ele brinque.
- Espalhe brinquedos no chão colocando um pequeno e um grande. Fale sobre o tamanho: “Esse é pequeno, esse é grande.”
- Contar diferentes tipos de histórias para ampliar o vocabulário.
12 meses:
- Faça um som com um brinquedo e peça para a criança imitar você. Ou siga o que a criança fizer.
- Colocar brinquedos dentro de um pote grande para ele tentar abrir e pegar os brinquedos que estão dentro.
- Mostrar livros e revistas para o bebê identificar objetos, animais e partes do corpo.
- Deixe o bebê brincar com o brinquedo de forma independente. Esteja lá para ajudar caso ele precise de você e ofereça motivação: "Você consegue, vamos lá!"
Existe brincadeiras para cada fase ou idade da criança. Brincar tem três grandes objetivos: o prazer, a expressão dos sentimentos e a aprendizagem. Brincando, a criança faz grandes descobertas.
Como estimular com brincadeiras o desenvolvimento em bebês com:
1 mês:
- Cante para o bebê, ele também começará a ficar mais vocal.
- Mude a posição do móbile de vez em quando ou mude a posição do bebê para dar uma visão diferente.
- Balançar chocalhos para o bebê associar o som ao movimento.
2 meses:
- Desde o começo, o seu bebê vai ouvir e responder a sua voz. Use essa conexão para falar coisas sobre o móbile, suas cores, o movimento, os personagens que ficam pendurados.
- Colocar diferentes sons para que ele procure onde está.
- Mostrar brinquedos coloridos para que o bebê acompanhe com os olhos.
3 meses:
- Coloque a mão ou o pé do bebê ao alcance de brinquedos que fazem som, ele irá tocar e verá uma resposta do brinquedo, ativando seu senso de ação e reação.
- Oferecer brinquedos nas mãos do bebê para ele chacoalhar.
- Dançar e movimentar com o bebê para adquirir equilíbrio.
4 meses:
-Coloque o chocalho na mão do bebê e chacoalhe suavemente.
- Oferecer mordedores e brinquedos para que o bebê leve até a boca.
- Ajude o bebê a exercitar a coordenação ao segurar brinquedos na frente dele, chacoalhar e deixa-lo pegar. Coloque o chocalho nas mãos do bebê, chacoalhe e diga ''Ouviu esse som? Você que fez!'' Elogiar faz o bebê tentar de novo
5 meses:
- Oferecer brinquedos para que o bebê possa esticar as mãozinhas e pegar.
- Colocar o bebê em frente ao espelho, ele sorri com seu próprio reflexo.
- Bata palmas com o bebê.
- O bebê se diverte quando liga luzes e som de um brinquedo.
6 meses:
- Ele gosta de brincadeiras simples como, “achou!”
- Estimular o bebê a colocar os pés na boca.
- Seu brinquedo favorito são as mãos e acompanha com os olhos seu movimento.
- Esconder o brinquedo fora do alcance do bebê e estimular ele a procurar ou tentar alcançar o brinquedo.
7 meses:
- Adora batucar e fazer barulho com panelas e colheres de pau.
- Gosta de se arrastar com a barriga.
- Adora tocar em seus brinquedos.
- Imite para ele sons de diferentes tipos de animais
8 meses:
- Deixar uma caixa de brinquedos bem grande e cheia para que ele escolha o que quiser.
- Dar ao bebê alguns brinquedos que façam barulho, como tambores, chocalhos e guizos.
- Explore todas as funções de um brinquedo junto com o bebê, mostre para o ele como apertar as teclas e virar páginas.
9 meses:
- Use os brinquedos para apresentar ao seu bebê as cores.
- Brinque de bola com ele.
- Oferecer ao bebê objetos de texturas diferentes para que ele toque como espuma, madeira, toalha, metal, borracha etc.
10 meses:
- Estimule o bebê a levantar e ficar em pé colocando um brinquedo no topo e dizendo: “O que será que acontece se apertarmos este botão aqui em cima”.
- Gosta de brincar de andar segurando a mão de um adulto.
- Brinca de “achou!”
- Pedir para ele pegar um brinquedo e trazer até você.
11 meses:
- Brincar com cubos grandes e pequenos para que ele possa encaixar.
- Na hora do banho colocar brinquedos na banheira para que ele brinque.
- Espalhe brinquedos no chão colocando um pequeno e um grande. Fale sobre o tamanho: “Esse é pequeno, esse é grande.”
- Contar diferentes tipos de histórias para ampliar o vocabulário.
12 meses:
- Faça um som com um brinquedo e peça para a criança imitar você. Ou siga o que a criança fizer.
- Colocar brinquedos dentro de um pote grande para ele tentar abrir e pegar os brinquedos que estão dentro.
- Mostrar livros e revistas para o bebê identificar objetos, animais e partes do corpo.
- Deixe o bebê brincar com o brinquedo de forma independente. Esteja lá para ajudar caso ele precise de você e ofereça motivação: "Você consegue, vamos lá!"
O Teste da Orelhinha
Também chamado de “Triagem auditiva neonatal”, deve ser realizado entre o segundo e terceiro dias de vida e no máximo com até 30 dias de vida. Trata-se de um exame bem simples. É colocado um pequeno fone na orelha do bebê ligado a um aparelho que emite sons de baixa intensidade e capta as repercussões desses ruídos na orelha da criança. Deve ser realizado com a criança dormindo e demora uns 10 minutos.
Desde o dia 2 de agosto de 2010 o exame é obrigatório e gratuito no Brasil. Todos os bebês devem fazer esse teste, pois se tiverem alguma alteração nesse exame serão avaliados, antes dos 3 meses de vida, pelo otorrinolaringologista e fonoaudiólogo para confirmar se possuem realmente algum problema na audição para que o tratamento seja o mais precoce possível.
Desde o dia 2 de agosto de 2010 o exame é obrigatório e gratuito no Brasil. Todos os bebês devem fazer esse teste, pois se tiverem alguma alteração nesse exame serão avaliados, antes dos 3 meses de vida, pelo otorrinolaringologista e fonoaudiólogo para confirmar se possuem realmente algum problema na audição para que o tratamento seja o mais precoce possível.
terça-feira, 19 de abril de 2016
Influenza ( Gripe )
Os Vírus Influenza são subdivididos em tipos A, B e C. Por um fenômeno de mutação chamado "drift", podem provocar surgimento de novas cepas virais, que justifica escapar da imunidade desenvolvida por infecção ou vacinação prévia.
História ( 4 grandes Pandemias ):
1918 ( "Gripe Espanhola" ): 50% população mundial infectada com 30 milhões de óbitos.
1957/58 ( "Gripe Asiática" ) : 1 milhão de óbitos no mundo, causada pelo vírus A H2N2
1967/68 ( "Gripe de Hong-Kong" ) : 1 milhão de óbitos no mundo, causada pelo vírus A H3N2
E em 11 de Junho de 2009 ( "Gripe Suína"), causada pelo vírus A H1N1 ( resultado da recombinação genética do vírus suíno, aviário e humano ). Depois da pandemia, o vírus influenza continuou a circular no mundo, com diferente intensidade em vários países e passou a ser considerado como mais um vírus de circulação sazonal ( no Brasil, outono e inverno ).
Transmissão: o vírus é altamente contagioso, transmitido de pessoa a pessoa por meio de gotícula ou contato direto com objetos contaminados recentemente por secreções nasofaríngeas. O paciente é mais infectante durante 24h antes dos sintomas até 3 dias do início dos sintomas, terminando geralmente no sétimo dia.
Período de incubação: varia de 1 a 4 dias.
Sintomas: muito variável ( desde a forma sem sintomas até a forma mais grave com sepse e disfunção de múltiplos órgãos )
Entretanto, a maioria apresenta: febre, tosse, coriza, congestão nasal, espirros, dor de cabeça, calafrios, dores no corpo, dor de garganta, cansaço e falta de apetite. Pode ocorrer também vômitos, dor abdominal e diarréia.
A infecção é mais grave em menores de 2 anos, gestantes, maiores de 65 anos, portadores de pneumopatias crônicas, cardiopatias, hepatopatas, doenças hematológicas e neurológicas, em imunodeprimidos, e obesos mórbidos.
A influenza predispõe a complicações como otites, sinusites e pneumonias.
As complicações neurológicas são raras, e incluem convulsões febris, encefalites, síndrome de Guillain-Barré.
Diagnóstico: pode ser feito por cultura viral, testes sorológicos, detecção de antígenos virais ( testes rápidos em secreção de orofaringe ) e por PCR.
Tratamento: pode ser feito por indicação médica através de agentes antivirais. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda e distribui o Oseltamivir ( Tamiflu ). Deve ser prescrito preferencialmente nas primeiras 48 horas de sintomas.
Vacinas:
Todos com idade acima de 6 meses de vida devem tomar a vacina.
Contra-indicação: reação alérgica grave ao ovo ( anafilaxia )
Tipos:
Trivalente ( distribuídas na rede pública apenas para grupos de risco ): contém 2 tipos de vírus A ( H1N1 e H3N2 ), e 1 tipo de vírus B.
Tetravalente ou Quadrivalente ( comercializada na rede privada ): contém 2 tipos de vírus A ( H1N1 e H3N2 ), e 2 tipos do vírus B.
Toda criança menor de nove anos que receberá a vacina de Gripe pela primeira vez, deverá tomar 2 doses, com intervalo mínimo de 1 mês.
Fonte: Tratado de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria.
História ( 4 grandes Pandemias ):
1918 ( "Gripe Espanhola" ): 50% população mundial infectada com 30 milhões de óbitos.
1957/58 ( "Gripe Asiática" ) : 1 milhão de óbitos no mundo, causada pelo vírus A H2N2
1967/68 ( "Gripe de Hong-Kong" ) : 1 milhão de óbitos no mundo, causada pelo vírus A H3N2
E em 11 de Junho de 2009 ( "Gripe Suína"), causada pelo vírus A H1N1 ( resultado da recombinação genética do vírus suíno, aviário e humano ). Depois da pandemia, o vírus influenza continuou a circular no mundo, com diferente intensidade em vários países e passou a ser considerado como mais um vírus de circulação sazonal ( no Brasil, outono e inverno ).
Transmissão: o vírus é altamente contagioso, transmitido de pessoa a pessoa por meio de gotícula ou contato direto com objetos contaminados recentemente por secreções nasofaríngeas. O paciente é mais infectante durante 24h antes dos sintomas até 3 dias do início dos sintomas, terminando geralmente no sétimo dia.
Período de incubação: varia de 1 a 4 dias.
Sintomas: muito variável ( desde a forma sem sintomas até a forma mais grave com sepse e disfunção de múltiplos órgãos )
Entretanto, a maioria apresenta: febre, tosse, coriza, congestão nasal, espirros, dor de cabeça, calafrios, dores no corpo, dor de garganta, cansaço e falta de apetite. Pode ocorrer também vômitos, dor abdominal e diarréia.
A infecção é mais grave em menores de 2 anos, gestantes, maiores de 65 anos, portadores de pneumopatias crônicas, cardiopatias, hepatopatas, doenças hematológicas e neurológicas, em imunodeprimidos, e obesos mórbidos.
A influenza predispõe a complicações como otites, sinusites e pneumonias.
As complicações neurológicas são raras, e incluem convulsões febris, encefalites, síndrome de Guillain-Barré.
Diagnóstico: pode ser feito por cultura viral, testes sorológicos, detecção de antígenos virais ( testes rápidos em secreção de orofaringe ) e por PCR.
Tratamento: pode ser feito por indicação médica através de agentes antivirais. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda e distribui o Oseltamivir ( Tamiflu ). Deve ser prescrito preferencialmente nas primeiras 48 horas de sintomas.
Vacinas:
Todos com idade acima de 6 meses de vida devem tomar a vacina.
Contra-indicação: reação alérgica grave ao ovo ( anafilaxia )
Tipos:
Trivalente ( distribuídas na rede pública apenas para grupos de risco ): contém 2 tipos de vírus A ( H1N1 e H3N2 ), e 1 tipo de vírus B.
Tetravalente ou Quadrivalente ( comercializada na rede privada ): contém 2 tipos de vírus A ( H1N1 e H3N2 ), e 2 tipos do vírus B.
Toda criança menor de nove anos que receberá a vacina de Gripe pela primeira vez, deverá tomar 2 doses, com intervalo mínimo de 1 mês.
Fonte: Tratado de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria.
terça-feira, 12 de abril de 2016
Gripe H1N1
Fonte: drauziovarella.com.br
A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1, um subtipo do influenzavírus do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.
O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.
Segundo a OMS e o CDC (Center for Deseases Control), um centro de controle de enfermidades, nos Estados Unidos, não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, porque ele será eliminado durante o cozimento em temperatura elevada (71º Celsius).
Sintomas
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.
Diagnóstico
Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado pode demorar mais tempo. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.
Vacina
A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios que pode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicações graves.
Existem duas vacinas que protegem contra a infecção pelo H1N1: a trivalente, que imuniza contra dois vírus da influenza A e contra uma cepa do vírus da influenza B, e a vacina tetravalente (ou quadrivalente) que, além desses vírus imuniza contra uma segunda cepa do vírus da influeza B, menos frequente no Brasil e que só deve ser usada a partir dos três anos de idade.
Os dois tipos de vacina são eficazes, mas levam de duas a três semanas para fazer efeito. Embora não ofereçam 100% de proteção, estão perto disso.
Idosos acima de 60 anos, gestantes, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão, diabetes, asma, bronquite, insuficiência renal, obesidade grau 3, por exemplo), imunossuprimidos e transplantados, crianças entre seis meses e cinco anos, profissionais da saúde, população indígena, presidiários constituem o grupo prioritário para vacinação.
A vacina é contraindicada para as pessoas com alergia grave a ovo, pois pode conter ovoalbumina, uma proteína do ovo responsável por reações alérgicas. Isso acontece porque existe uma etapa, durante o processo de produção da vacina, que os vírus crescem em ovos de galinha.
Tratamento
É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes aos medicamentos. Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas.
Recomendações
Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center Deseases Control (CDC) recomenda:
* Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
* Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;
* Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;
* Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
* Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;
* Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;
* Procurar assistência médica, se o doente pertence a um grupo de risco e se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus H1N1 da influenza tipo A. Nos outros casos, permanecer em repouso e tomar bastante líquido para garantir a boa hidratação.
sábado, 26 de março de 2016
Qual a melhor panela para sua saúde? - Camila Gomes Victorino
Quando cozinhamos nem sempre pensamos na procedência do alimento: se é transgênico, se é orgânico, se passou por um sistema social de produção justa, enfim. Toda esta reflexão é importante e devemos sempre tentar fazer um exercício mental para que na hora de comprar os alimentos, nos lembremos de escolher os mais éticos e aqueles que fazem mais bem à saúde. Além disso, no entanto, existe um tipo de reflexão que passa totalmente despercebida: a panela!
É na panela que colocamos os alimentos e os cozinhamos, fazendo com que passem por altas temperaturas; essas altas temperaturas fazem com que as substâncias que compõem a panela também interajam com o alimento, as quais podem tanto ser benéficas, como maléficas.
É assim que em alguns países as panelas de alumínio são proibidas, pois o alumínio, ao se soltar no alimento, poderia levar ao mal de Alzheimer e outros problemas de saúde. É fato que não se sabe ainda o real motivo que encabeça esta patologia, mas estudos mostram que pode existir uma ligação entre o metal e a doença, além das muitas outras doenças ligadas a este, como o câncer de mama (veja artigo sobre desodorante e alumínio no blog).
As panelas de alumínio soltam o metal nos alimentos e por isso não são indicadas. Fonte Longidade |
Elas são mais caras e muitas vezes, parece impossível conseguir comprar panelas deste tipo, mas eu imagino que às vezes compense mais ter apenas duas panelas que não liberem substâncias tóxicas em nosso alimento, e que, às vezes, até liberam nutrientes, do que possuir um conjunto completo de panelas de alumínio, muito bonitas, muito práticas, porém nocivas a nossa saúde, tendo ligação com o Mal de Alzheimer (Mil & Benga, 2006; Tomijenovic, 2011).
Abaixo seguem os principais tipos de panela e seus benefícios ou malefícios. Vale lembrar que materiais de alumínio sempre podem aumentar o risco de doenças futuras e, portanto, é aconselhável ir trocando aos poucos os talheres e outras louças, por alternativas, como vidro, porcelana, bambu, inox.
PANELAS A EVITAR
Evite as panelas de alumínio. Fonte: SaudeAlternativa |
Panela de alumínio
As panelas de alumínio são as mais comuns no Brasil e as mais baratas. Todos nós, querendo ou não, já comemos alimentos preparados nestas panelas, porém apesar de serem comuns e de uso geral, as panelas de alumínio liberam o metal nos alimentos. É interessante notar que nem toda panela de alumínio é igual: dependendo da qualidade da liga utilizada na panela, mais alumínio pode ser liberado na comida, sendo assim desconfie de panelas e utensílios muito baratos. Além disso, o tipo de alimento cozinhado influencia na liberação da substância: café e tomate, por exemplo, facilitam a liberação. Por fim, vale lembrar que não são somente as panelas que liberam o químico; latinhas de refrigerante e sucos contêm grande quantidade da substância, podendo levar a problemas de saúde.
Dica para quem ainda usa: se você ainda não tem condições de trocar suas panelas de alumínio, evite colocar o sal na panela no início do cozimento, pois o contato do sal com o metal, faz liberar ainda mais alumínio.
Dica para quem ainda usa: se você ainda não tem condições de trocar suas panelas de alumínio, evite colocar o sal na panela no início do cozimento, pois o contato do sal com o metal, faz liberar ainda mais alumínio.
Panelas de cobre podem causar intoxicação. Fonte: CrisaDonadeCasa |
Panela de cobre
As panelas de cobre eram muito usadas no passado, porém, atualmente, não são recomendadas, pois dependendo do tipo de alimento elas podem soltar cobre e o excesso de sua ingestão pode causar intoxicação, levando a náuseas, dores abdominais e problemas gastrointestinais, além de poder levar a problemas no fígado e rins à longo prazo. Evidentemente que a panela de cobre não é venenosa, mas o principal problema está no cozimento de alimentos ácidos, como tomate, vinagre, limão, entre outros.Em geral, estas panelas são vendidas com revestimento de alumínio, o que evita a contaminação por cobre, mas aumenta a proporção de alumínio no alimento. Melhor evitar.
Panelas antiaderentes soltam produtos tóxicos no alimento. Evite-as. Fonte: FolhadoPará |
Panelas antiaderentes
As panelas anti-aderentes contêm plásticos em sua composição, os quais são o ácido perfluorooctanóico (PFOA) e o polietrafluoretileno (PTFE). Eles são compostos tóxicos e que se soltam facilmente da panela, principalmente quando ela está velha ou se submetidas a altas temperaturas. Deve-se lembrar que panelas riscadas deste tipo já estão liberando as substâncias e ambas foram consideradas danosas à saúde. O melhor é evitá-las, até porque sua produção é poluente.
Aposte nas panelas de aço inox para repor ferro nos alimentos, mas atenção para a qualidade. Fonte: Meuclub |
Panela de aço inox
Assim como as panelas de alumínio e cobre, as panelas de aço inox também podem soltar metais no alimento, dentre eles o ferro. De fato, o problema não é o ferro em si, que até pode beneficiar o tratamento da anemia, mas muitas dessas panelas utilizam níquel em sua composição e este é liberado na comida. O melhor é evitá-las, principalmente aquelas com preços muito acessíveis, pois podem conter mais níquel na composição da liga.
PANELAS IDEAIS
Panelas de ferro liberam o mineral nos alimentos e podem beneficiar caso de anemia. Fonte: TudoParaCozinha |
Panela de ferro
As panelas de ferro também não são inertes, porém, como liberam ferro e o ferro é um elemento muito importante para a manutenção da saúde, seu uso é até benéfico no cozimento de alimentos, porém deve-se tomar muito cuidado na limpeza deste tipo de panela, pois ela pode enferrujar. O ideal é secá-las ao fogo, para evitar restos de umidade e passar uma camada de óleo nelas para que evitem a ferrugem. Por fim, algumas destas panelas possuem uma camada de esmalte para proteção. Neste caso, deve-se tomar cuidado com as mais baratas, pois esmaltes baratos levam chumbo, podendo causar intoxicação.
As panelas de cerâmica não soltam substâncias no alimento, mas atenção para a qualidade da tinta da pintura. Fonte: Uol |
Panelas de cerâmica
Estas panelas são muito indicadas, pois não liberam substâncias nos alimentos. Entretanto, deve-se comprar panelas de boa procedência, pois a tinta usada na pintura pode conter cádmio ou chumbo, os quais podem causar envenenamento. Certifique-se de que o material da panela é atóxico antes de comprar e lembre-se que o barato pode sair caro.
As panelas de barro têm a mesma vantagem da panela de cerâmica, mas não possuem a tinta protetora. Fonte: Belém |
Panela de barro
A panela de barro é ainda mais aconselhada do que a de cerâmica, pois não é pintada, porém deve-se atentar para o fato de que a panela de barro não é ideal para o cozimento de pratos secos, pois a panela ajuda a retirar a umidade do alimento.
Nem tão comuns, mas inertes. Deve-se tomar o cuidado com a limpeza. Fonte: Bernoulli |
Panela de pedra sabão
Assim como a panela de barro e cerâmica, ela é ideal para o cozimento de sopas e pratos com bastante caldo, mas atenção para a limpeza, pois ela é porosa e pode gerar a proliferação de microrganismos.
De todas as panelas, a mais aconselhada é a de vidro, pois é inerte e fácil de limpar. O único porém é o preço. Fonte: Catral |
Panela de vidro
A panela de vidro é a meu ver a mais ideal, pois é completamente inerte e, portanto não libera nenhum tipo de substância estranha no alimento, por fim, é muito fácil de limpar. O único porém é que ela é rara no mercado brasileiro, sendo muito cara e costuma ser pesada e demorar para esquentar.
As panelas mais saudáveis são as mais caras, porém pensando à longo prazo, vale a pena comprar um produto de longa duração e inerte. Fonte: SoniaHirsch |
Qual panela escolher?
Nenhuma panela é ideal, pois algumas são seguras, mas caras e raras e outras são baratas, mas danosas. O melhor é considerar o longo prazo e pensar nas panelas não como um utensílio menos importante na cozinha, mas como um eletrodoméstico, que é caro, mas necessário. Lembre-se que todo o seu alimento será preparado nelas e que nenhuma alimentação orgânica garantirá sua saúde se a panela utilizada liberar toxinas, principalmente quando é o caso das anti-aderentes. Entretanto, enquanto o dinheiro não vem, uma possibilidade é aderir a uma dieta mais balanceada e com menos alimentos cozidos em sua composição, a qual é bastante benéfica para a saúde. Já ouviu falar no crudivorismo? Saiba mais sobre esta dieta vegana no post: É possível viver de comida crua?
Referências
Miu, A. C.; Benga, O. Aluminium and Alzheimer's disease: a new look. Journal of Alzheimer's Disease, v.10(2-3), p.179-201, 2009;
Tornljelovic, L. Aluminium and Alzheimer's disease: after a century of controversy, is there a plausible link? Journal of Alzheimer's Disease, v.23(4), p.567-98, 2011;
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