terça-feira, 26 de julho de 2016

Infecção de Urina


Trata-se de um quadro infeccioso, causado por bactérias, comum entre crianças e adolescentes. Quanto mais jovem a criança, maior o risco de evoluir para uma infecção mais séria. O que se deve considerar, além da idade, é se a infecção urinária aconteceu uma única vez (sem outras causas) ou se acontece várias vezes. Isso porque infecções de urina repetidas podem estar associadas a outras doenças e levar a prejuízo do funcionamento do rim em longo prazo.

Em relação aos sintomas, eles variam conforme a idade:
 
Em recém-nascidos: quadro mais sério que vai desde ganho de peso inadequado, vômitos, falta de apetite, irritabilidade, até uma infecção generalizada

Em lactentes: a febre é a principal manifestação. Não se espera observar nessa idade mudança do aspecto da urina e nem dor para urinar.

Em pré-escolares e escolares: comumente há febre associada à dor ao urinar, mudança da cor e odor da urina. Se houver febre e dor abdominal ou nas costas, pode-se pensar em um quadro infeccioso mais sérico, com comprometimento do rim.

Em adolescentes: febre é pouco freqüente, só aparece nos quadros mais avançados e o mais comum é se observar dor ao urinar, mudança do aspecto da urina, urgência para urinar e sangramento na urina.

 
Frente a suspeita de uma infecção urinária deve-se proceder a coleta de exames para análise da urina e cultura da mesma para se observar se cresce alguma bactéria. Dependendo dos resultados das características da urina e da presença de colônias de bactérias, pode-se confirmar o diagnóstico.

O exame de cultura da urina não apenas identifica se há, mas também consegue dizer qual o nome e sobrenome da bactéria que está causando o quadro, o que ajuda muito a escolher qual o antibiótico adequado para cada situação.

Se for confirmado o diagnóstico de infecção de urina, alguns exames podem ser feitos, dependendo da idade da criança podem ser mais simples ou mais complexos, para se procurar a causa da infecção urinária. É comum haver alterações da formação da bexiga, dos ureteres, do próprio rim como causa de infecção urinária.

O importante é evitar que ela aconteça outras vezes, para preservar o adequado funcionamento do sistema de produção, armazenamento e liberação da urina.

 

 

Médicos esclarecem riscos da vacina contra o rotavírus

"Anúncio de óbito de recém-nascido relacionado à vacina gera dúvida entre mães"

Recentemente uma publicação feita na página do Facebook do grupo aberto "Mamães Tatuadas" gerou repercussão nas redes sociais. De acordo com a postagem, a bebê Laura de três meses e dez dias faleceu em decorrência de uma reação à vacina do Rotavírus. "Uma fortíssima reação à vacina do rotavírus fez meu mundo desmoronar, perdi minha princesinha, o meu mundo não tem mais cor, uma dor que não tem explicação", informou a mãe da bebê.
No post não foram divulgados maiores detalhes sobre os sintomas ou período em que ocorreu a reação. No entanto, esta notícia triste foi suficiente para levantar muitas dúvidas nas mães sobre a eficácia e segurança da vacina.
Como forma de ajudar a esclarecer eventuais dúvidas sobre a vacina, o Portal Minha Vida conversou com diferentes especialistas para saber mais sobre o assunto.
Um deles é o presidente do departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria Marco Aurélio Sáfadi. De acordo com ele, é preciso analisar o quadro com cautela. "Não sabemos se foi uma coincidência de eventos. Os pediatras brasileiros têm bastante experiência com essa vacina.", conta.
Além dele, o infectologista Munir Akar Ayub e professor de infectologia da Faculdade de Medicina do ABC também conversou com a reportagem do Minha Vida. "Não tenho conhecimento sobre casos de óbito relacionados à vacina, pois ela não é letal. Não há como afirmarmos a causa. Mas é importante que as mães fiquem calmas e caso tenham dúvidas conversem com o pediatra", completa
A seguir você pode saber um pouco mais sobre a vacina do rotavírus:

O que são rotavírus?

São vírus que produzem diarreia em recém-nascidos e podem levar à desidratação, vômitos e febre. De acordo com o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, presidente do departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, a contaminação por rotavírus é mais perigosa em bebês e recém nascidos, devido ao sistema imunológico frágil.
"Praticamente 100% das crianças terão infecção por rotavírus. No entanto, é possível amenizar a intensidade dos sintomas por meio da vacinação", alerta Sáfadi, De acordo com ele, caso o bebê não tome a vacina pode ter contato com o que os médicos chamam de vírus selvagem, em outras palavras, com o vírus sem proteção do organismo. O que pode causar danos mais graves ao bebê, podendo resultar em uma hospitalização e óbito.

Como o rotavírus é transmitido?

O rotavírus é transmitido basicamente por contato. A criança excreta fissuras nas fezes e contamina o ambiente. O adulto entra em contato com o vírus pela fralda e pela respiração e dá sequência à proliferação do vírus. Por isso é importante, além de cuidar da proteção do bebê, os adultos higienizarem as mãos antes e depois da troca de fralda.

Como funciona a vacina contra o rotavírus

A vacina contra o rotavírus é feita com o vírus vivo atenuado. Isso quer dizer que o vírus está vivo, mas enfraquecido. Existem dois tipos de vacinas contra a doença: a monovalente e a pentavalente.
A vacina monovalente protege contra um sorotipo de rotavírus, mas oferece proteção cruzada contra outros sorotipos de rotavírus, e é dada em duas doses A primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses de idade.
Já a vacina pentavalente protege contra cinco tipos diferentes de rotavírus e é feita em três doses. A primeira dose é aplicada aos 2 meses, a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6 meses de idade. Ela pode ser encontrada exclusivamente na rede privada.

Por que é importante tomar a vacina contra o rotavírus?

A vacina possibilita que o organismo produza defesas contra o rotavírus. Segundo Sáfadi, quando a vacina não era aplicada, contabilizava-se um número significativo de mortes e hospitalizações de bebês e recém nascidos. ?Felizmente depois que a vacina foi introduzida foi possível reduzir algumas centenas de milhares de hospitalizações entre o público infantil?, conta.
O infectologista Munir Akar Ayub completa dizendo que a vacina contra o rotavírus praticamente acabou com a doença no nosso meio. "Era muito comum vermos crianças hospitalizadas nessa época do ano em que a temperatura dos termômetros está mais baixa por causa do rotavírus. Atualmente é bem mais raro", alerta Ayub

Quais são os efeitos colaterais da vacina contra o rotavírus?

A maioria das crianças não costuma manifestar efeitos colaterais. Mas durante as primeiras 48 horas após a aplicação pode acontecer de apresentar um pouco de febre baixa, diarreia e em alguns casos fezes com sangue. "A diarreia causada pela vacina apresenta intensidade menor do que se a criança não tivesse tomado a vacina", explica Ayub.
No entanto, se o bebê apresentar sangue nas fezes é importante entrar em contato com o pediatra. Segundo Ayub, quando a criança apresenta sangue nas fezes é importante suspender a próxima dose da vacina. Sendo assim, se a criança tomou uma dose não é indicado que ela toma a próxima dose da vacina
"Mas é imprescindível que essa orientação seja dada pelo pediatra da criança. Os pais não devem tomar essa decisão sem antes conversar com um especialista", ressalta.
Mesmo porque quando esse episódio acontece é obrigatório notificar o caso à Vigilância Epidemiológica, justificando que essa criança tem uma reação à vacina.

Existe contraindicação para a vacina contra o rotavírus?

Crianças que apresentem histórico de doenças gastrointestinais, malformação congênita no trato digestivo e história prévia de invaginação intestinal não são indicadas a tomarem a vacina. No entanto, somente o pediatra poderá dizer se a vacina é indicada ou não.
Vale ressaltar que mesmo com a triste história do falecimento da bebê Laura, as mães não devem decidir por não dar a vacina do rotavírus sem antes conversar com um médico.

Quando é importante se preocupar com os efeitos colaterais?

Se os pais perceberem que o bebê está muito quietinho, não come e apresenta sintomas intensos, como febre, diarreia e vômitos é importante entrar em contato com o pediatra e encaminhá-la ao atendimento médico.
 
Fonte : minhavida.com.br

Importância da rotina na vida do bebê


Com certeza é o ambiente em que a criança vive, o que a torna mais desenvolvida e feliz. Particularmente um ambiente onde exista a aceitação, a compreensão e a rotina.

E o amor?

O amor em si não é suficiente, principalmente se for superprotetor. O bebê precisa se desenvolver em um ambiente que tenha uma rotina em que sejam incluídas a firmeza, a delicadeza e a satisfação das suas necessidades.

A rotina é um fator organizador do psiquismo infantil. Manter uma rotina saudável, com horários estabelecidos para os cuidados com o seu bebê, fará com ele internalize um clima afetivo de ternura, paz, segurança satisfação e alegria. Embora nem sempre seja possível manter uma rotina e embora ter flexibilidade também seja importante, é necessário que um mínimo de esforço seja feito para que se cumprir uma rotina saudável para você e o seu bebê. Portanto, não se comprometa com horários ou atividades que você sabe que não poderá cumprir.

Em um primeiro momento, você tem de se adaptar aos horários e necessidades do bebê (livre demanda), mas depois que a sua criança estiver adaptada ao ambiente, você vai estabelecendo os horários, até mesmo para que possa organizar a sua própria vida. O mal de muitos pais é preocupar-se mais em educar, estabelecer horários e regras, do que em compreender o que o seu bebê possa estar sentindo. Cuidado!...

A hora da mamada é sagrada e deve ter um ritual. Fique sozinha com o bebê e procure se acalmar antes de amamentá-lo. Crie uma rotina para que você esteja calma: Pare com as suas preocupações, tome um copo d água, relaxe um pouco. Tire o seu bebê do berço e converse com ele: “Mamãe chegou! Você deve estar com fominha! Vamos mamar o leitinho gostoso da mamãe! Assim você o estará acalmando e lhe dará um “seio bom”.

 A hora do banho costuma assustar o bebê. Experimente enrolá-lo em uma fralda ou toalha antes de colocá-lo na água. Assim que ele estiver molhado e calmo retire a coberta. Isso o fará sentir-se mais seguro. A hora de dormir também deve ter os seus rituais rotineiros. Ex: Saber que no fim do banho ele brincará livremente antes de ser retirado da água, saber que você conversará com ele ao vesti-lo, que depois disso irá mamar e que depois de uma cantiga irá dormir.

Nada de deixá-lo chorar para que se acalme sozinho. Ele terá uma forte sensação de abandono.

Esses rituais e a rotina acalmam a ansiedade da criança e ela vai adquirindo a noção do tempo, a noção do depois e da antecipação dos fatos.  Isso gera segurança e confiança.

Conforme o seu filho vai crescendo, você terá de ir modificando a rotina dele. Deixando de fazer alguns rituais, alterando alguns horários, para que ele possa se desenvolver de acordo com as necessidades da nova etapa de desenvolvimento em que ele se encontra. Já me disseram que filho é igual videogame: Cada etapa que você vence, vem uma mais difícil. Rsrsrs...

Ajuda muito criar rotinas combinadas com a criança. A hora do banho, da TV, da lição de casa, de dormir, de comer, pois para tudo a criança cria uma briga. Tendo os horários discutidos com ela, você poderá dizer-lhe que “Combinados devem ser cumpridos”. Mães falam muito! Fale menos e movimente-se mais. O movimento é sempre a expressão de uma existência. E rotina deve ter movimento.

 

 

 

Quando trocar o berço pela cama?


Assim que um bebê nasce a mamãe não quer mais se separar dele, nem mesmo para colocá-lo em um quarto diferente do dela para dormir, mas, isso não é de se espantar, afinal de contas foram 9 meses de gestação, andando pra cima e pra baixo juntinho com ele, criando um vínculo imenso.

Mais tarde o inevitável acontece, a saída da criança do berço para sua própria cama. Essa transição é um momento importante na vida dos pais e da própria criança, pois, marca o início de uma nova fase do crescimento. Por isso, é importante que a transição seja feita cuidadosamente, evitando frustrações e stress para todos.

Mas quando saber qual o momento certo?
Não existem regras para a essa mudança, mas, a maioria acontece entre 1 ano e meio a 3 anos. Quando a criança fica em pé no berço e tenta escalar a grade para sair esta é a hora de preparar a transição para a cama, até mesmo por questão de segurança, mesmo que ela ainda não consiga pular do berço.

Próximo aos dois anos de idade é comum que os bebês já mostrem interesse em ficar deitados na sua cama, brincando ou até mesmo para assistir televisão, o que pode ser uma boa oportunidade para conversar sobre o assunto com ele. Assim como outras mudanças na vida da criança, essa deve ser conversada e explicada e não simplesmente mudar sem falar nada. A criança deve ser ouvida, mas, a decisão final, como sempre, deve ser dos pais.

É muito importante não começar a fazer essa transição por causa de um novo irmãozinho. Para a criança, o berço não é apenas mais um móvel da casa e sim seu “ninho” que representa conforto e segurança, então, sua nova cama deverá ser vista da mesma forma. Se possível, coloque uma almofada, travesseiro ou manta que veio do berço, para ela ficar mais familiar e a criança não estranhar tanto. Quanto mais a criança participar da organização do novo cantinho, mais feliz e segura ela vai se sentir com a mudança.

Faça desta transição uma grande festa para ser comemorada. Você pode levar o pequeno para escolher lençóis novos, ou incentivá-lo a contar para todo mundo que tem uma cama nova, de "menino ou menina grande!". Uma ótima idéia é planejar um dia especial, com um passeio ou até mesmo uma festinha junto com os primos e avós. Se o berço tiver que sair do quarto, planeje um passeio diferente enquanto outra pessoa faz a mudança.Caso você já tenha uma cama de solteiro em casa que queira aproveitá-la e for muito alta, você pode colocar grades (existem grades facilmente acopláveis, presas sob o colchão) e deixar almofadas ou um edredom no chão, ou então colocar o colchão no chão mesmo, por algum tempo. Talvez os pais fiquem muito nervosos e ansiosos com essa mudança, porém, pode ser mais fácil do que pareça. Algumas vezes a adaptação é tão tranquila  que se a mamãe não avisar a criança que ela pode sair da cama sozinha é provável que ela ainda chame você quando acordar, em vez de simplesmente levantar. A cama representa liberdade e só com o passar do tempo que a criança começa perceber isso.

Como ainda a criança não se acostumou com o novo espaço ela pode cair da cama algumas vezes e até mesmo fugir e quando isso acontecer, os pais terá que ter bastante paciência para levá-la de volta várias e várias vezes, até seu filho perceber que não adianta se levantar na hora de dormir, porque hora de dormir é hora de dormir e neste momento não há negociação.

É importante lembrar que cada criança tem seu tempo, cada família tem seu ritmo, então, o que acontece em uma família não é regra para todos, mas, no final os objetivos são alcançados.